Falso médico negociava diplomas inexistentes e se apresentava como pastor, dizem vítimas

Gerson Lavísio, de 32 anos, foi detido por atuar ilegalmente como médico na concessionária CCR SP-Rio, que administra a Rodovia Presidente Dutra. Isso ocorreu após ele ordenar a amputação de uma das pernas de um motorista que ficou preso entre as ferragens depois de um acidente envolvendo dois caminhões. Algumas vítimas relataram que o falso médico também negociava diplomas falsos e se apresentava como pastor de uma igreja em Sorocaba (SP). As informações são do UOL.

Uma mulher, que preferiu não se identificar, relatou ao portal que conheceu Gerson pelas redes sociais. Ele se apresentou como pastor e resolveu ajudá-la em um momento difícil.

“Ele viu minha postagem de luto e passamos a conversar sobre a perda desse meu familiar. Eu estava muito abalada, ele dizia ser pastor e que iria orar por mim”.

Após cinco meses de conversas virtuais, Gerson contou que iria fazer uma ação solidária em Moçambique, na África, e estava solicitando ajuda financeira.

“Eu achava que ele era uma pessoa de bem, que estava servindo a Deus e ajudei. Primeiro fiz um depósito de quase mil reais. Depois de um mês, mais ou menos, ele pediu mais uma contribuição e eu fiz. Só na quarta vez que ele pediu, uns três meses depois, que eu neguei. Mas até eu começar a desconfiar eu ajudei com quase R$ 5 mil no total”, disse a mulher.

Diplomas Falsos

Um homem que é morador de Osasco (SP), que preferiu não se identificar, informou que há quatro anos conheceu o falso médico por meio do Facebook. Eles conversaram e Gerson disse que conseguiria um diploma de cuidador de idosos.

“Ele criou um grupo no WhatsApp e passou a conversar comigo e com outras pessoas prometendo que nos daria um diploma. Além dele tinham outras pessoas que se diziam de faculdades e estariam ajudando no processo.”

Ainda de acordo com o homem, ele viajou até Sorocaba em setembro de 2021 e se hospedou no apartamento em que Gerson afirmava morar.

“Fiquei alguns dias hospedado no apartamento que ele dizia morar, mas no local não tinham móveis. Só tinha uma cama e uma mesa, praticamente. Achei estranho uma pessoa que se dizia médica morar em um imóvel assim. Eu havia pago R$ 2 mil pelo diploma.”

“Eu sei que fiz errado, mas estava iludido em busca de uma vida melhor”, completou.

O homem afirmou que nunca recebeu o diploma prometido.

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