Polícia Civil e Ministério Público iniciam terceira fase da Operação Ás de Ouros no Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Estado iniciaram nesta quinta-feira a terceira fase da Operação Ás de Ouros, com o intuito de prender o contraventor Bernardo Bello, no âmbito do inquérito sobre a morte do advogado Carlos Daniel Ferreira Dias, ocorrida em maio de 2022, em Niterói. Este é o quinto mandado de prisão contra o bicheiro, que é alvo da operação (relembre aqui quem é Bello).

Os agentes estão cumprindo um total de oito mandados de prisão, sendo que cinco dos alvos já estavam encarcerados. Todos são acusados de envolvimento no atentado a Carlos Daniel. Os oito já haviam sido indiciados e denunciados pelo homicídio e agora responderão também pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Até o momento desta reportagem, Bernardo Bello e outros dois alvos, incluindo o ex-policial militar Marcelo Sarmento Mendes, conhecido como Repolhão, ainda não haviam sido encontrados.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal Especializada da Capital e estão sendo cumpridos em São João de Meriti e Nova Iguaçu, além de localidades na Penha Circular, Freguesia e Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

A operação desta quinta-feira é coordenada pelo Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCor-LD) da Polícia Civil e pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), contando com apoio do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra) e do Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA).

De acordo com as investigações, Bernardo Bello e o braço financeiro da organização, Allan Diego Magalhães Aguiar, utilizavam negócios como venda de kits de churrasco, postos de gasolina e até lojas de roupas para superfaturar movimentações financeiras e assim lavar o dinheiro proveniente da contravenção.

Os mecanismos de ocultação patrimonial incluíam a aquisição de bens de luxo como automóveis, lanchas, terrenos e animais de raça. Nesta quinta, a Justiça determinou a apreensão de 200 deles, como cavalos.

O secretário de Polícia Civil, Marcus Amim, afirmou que a operação está relacionada à lavagem de dinheiro da organização criminosa comandada por Bernardo Bello. Segundo ele, a polícia trabalha com a hipótese de Bello estar fora do Rio e até mesmo do Brasil.

“Estamos trabalhando com algumas hipóteses com relação à localização dele. Estamos diuturnamente atrás para fazer a prisão não só dele, como também dos comparsas”, disse.

Amim também explicou que a polícia conseguiu mapear as empresas e fazer o bloqueio de bens de pessoas físicas e jurídicas ligadas a Bello.

By King post

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