O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reitera que o Brasil está nos “finalmentes” da crise provocada pelo coronavírus. Gustavo Montezano acrescenta que o país voltou a debater a agenda de projetos de longo prazo. Ele cita, por exemplo, a liberação de recursos para regiões do país, como a Amazônia. Em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta sexta-feira, 7, Montezano afirmou que não basta liberar crédito. “O empréstimo é algo relevante, importante na formação de uma sociedade, porém, você tem conhecimento, tem tecnologia, tem formação de novos produtos, serviço, promover os debates, ajudar a criar consenso… Então todas essas ferramentas do banco estão sendo cada vez mais desenvolvidas e cada vez mais colocadas a serviço da sociedade ao longo do último ano”, pontuou. O presidente do BNDES ressalta que os investidores exigem respeito a normas ambientais.
Para Gustavo Montezano, é papel do governo brasileiro dar suporte aos setores. “Então nesse momento, onde a pauta ambiental toma um contexto global e ela torna-se especialmente relevante, se não prioritária, para todo o mercado financeiro, o BNDES tem o papel crucial de conectar, colocar dentro da mesma sala, do mesmo pensamento, da mesma visão, do mesmo exercício de futuro, tanto o setor financeiro, doméstico internacional, quanto o estado brasileiro”, afirmou. Sobre a crise, o presidente do BNDES destaca que o banco continua ajudando estados e municípios. Gustavo Montezano aponta, ainda, que apesar da demora, o crédito chegou na hora para o pequeno e médio empresário.