Um estudo recém-publicado sugere que a inclusão de vitamina D na rotina pode contribuir para uma vida mais longa. A pesquisa, denominada VITAL, foi conduzida pela equipe do Mass General Brigham, uma instituição de pesquisa hospitalar dos Estados Unidos, e teve seus resultados recentemente divulgados no American Journal of Clinical Nutrition, de acordo com informações da CNN.
De acordo com as descobertas, a vitamina D pode ajudar a proteger os telômeros – as extremidades dos cromossomos que encurtam com o passar do tempo e estão relacionados a diversas doenças ligadas ao envelhecimento. O encurtamento dos telômeros, embora seja um processo natural, pode aumentar o risco de desenvolver problemas de saúde associados à idade.
“A pesquisa VITAL mostrou os benefícios da vitamina D na redução da inflamação e na prevenção de doenças crônicas específicas do envelhecimento, como câncer avançado e doenças autoimunes”, afirma a médica JoAnn Manson, que liderou o estudo.
Durante cinco anos, a pesquisa acompanhou um grupo de 1.054 participantes, sendo mulheres com mais de 55 anos e homens com mais de 50 anos. O comprimento dos telômeros das células brancas foi medido ao longo de três momentos: no início do estudo, e depois no segundo e quarto anos.
Os resultados indicaram que a suplementação com vitamina D3 reduziu significativamente o encurtamento dos telômeros ao longo de quatro anos, o que equivale a um atraso de quase três anos no envelhecimento em comparação com o grupo que recebeu placebo.